A chegada de um irmãozinho!
- Juliana Santos
- 31 de mai. de 2023
- 2 min de leitura
Na grande maioria das vezes, dividir os pais com um novo bebê traz alguns ressentimentos nas crianças menores. Elas podem se sentir confusas e não saber como expressar seus sentimentos, mesmo que já saibam se comunicar bem.

É importante que os pais ajudem a criança nessa situação. Dar a segurança de que ela pode conversar quando se sentir de lado e com ciúme, também é um bom caminho, pois ficará mais fácil saber o que eles devem fazer para ela se sentir melhor.
Vale ressaltar a importância de os pais expressarem aos filhos que com a chegada do bebê, o mais velho não será substituído. Quanto mais segura a criança estiver do amor dos pais, menor serão as possibilidades de sentir ciúme.
É esperado um retrocesso temporário da criança mais velha a um comportamento de bebê, como querer chupar chupeta, escapar o xixi, querer mamar no peito e ficar mais agarrada ou chorona. É preciso ter muita paciência e tolerância, pois é uma fase que irá passar e ela faz isso porque mais uma vez necessita de atenção e da segurança do amor dos pais. Algumas dicas:
1) Mudanças na rotina da criança devem ser feitas antes do bebê nascer. Ex: entrada na escolinha ou retirada do berço. Essas mudanças devem ser feitas como se fossem promoção e não como um deslocamento.
2) A criança deve ser incentivada a participar dos preparativos para a chegada do bebê, como ajudar a arrumar o quartinho, roupas e brinquedos.
3) É legal a estratégia de comprar um presente para o mais velho dar ao bebê e outro que o bebê irá trazer para ele. Leve os presentes ao hospital para serem entregues assim que os irmãos forem apresentados.
4) Após a chegada do bebê, a criança mais velha precisa ter, algumas vezes, momentos só com os papais.
5) Permita que a criança ajude nos cuidados com o bebê para que ela sinta que ele é seu também. Exemplo: banho, escolher uma roupinha ou empurrar o carrinho.
Enfim, é muito importante ter a compreensão que, nessa fase inicial, o sentimento de ciúme pode vir com mais intensidade e é preciso ter paciência, pois logo a criança irá se habituar com o novo membro da família e irá criar um vínculo bastante forte com ele.
Por Juliana Santos de Oliveira Psicóloga
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