top of page
Buscar

Brincar é coisa séria: Entenda a importância!

  • Foto do escritor: Juliana Santos
    Juliana Santos
  • 2 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

No brincar habita o imaginário, seja com atividades mais próximas da realidade dos pais e cuidadores, até os jogos mais voltados para o mundo da fantasia. A criança que brinca desenvolve com maior destreza criatividade, a linguagem, os movimentos do corpo, a concentração, a memória, o raciocínio, entre outras habilidades sociais.


Brincar deve ser uma interação espontânea e autêntica, livre de julgamentos. É por meio do brincar que a criança enfrenta seus conflitos, constrói planos e até se projeta no futuro de forma inconsciente sobre o adulto que deseja ser. Tanto o brincar livre quanto o brincar estruturado possui benefícios para a criança que se coloca no “mundo como um pequeno adulto” sem ainda sê-lo, propiciando à criança resoluções tão criativas para os impasses que aparecem.



A criança imita a moça do shopping, o rapaz da padaria, o personagem do filme, só que a maior referência para ela são seus pais, por isso a importância de estímulos saudáveis para sua imaginação.


Com o passar do tempo, as brincadeiras apenas se tornam mais complexas devido ao desenvolvimento cerebral, e isso também colabora para sua comunicação, socialização e enfrentamento de dificuldades. Durante e depois de brincar, a criança também precisa estar amparada para falar sobre suas emoções com o adulto que lhe oferta segurança e apego.


Existem inúmeras possibilidade de brincar com os pequenos, desde brincadeiras na cozinha elaborando comidinhas, no qual é possível despertar na criança o desejo de trabalho em equipe, engajamento, planejamento e muita diversão a contação de história, seja para crianças que ainda não sabem ler ou em fase escolar. A história conduz a navegar por outros lugares, seja contos de fadas ou locais que já existem. É uma prática que estimula principalmente a criatividade e a linguagem, sendo de muita relevância apresentar livros coloridos.


É possível pensar também nas brincadeiras voltadas para as artes, tais como a pintura com lápis, canetas coloridas, tintas, giz de cera, massa de modelar, barro, entre outros, onde é possível se trabalhar a imaginação, a criatividade e desenvolvimento psicomotor. O desenho também é tido como uma das formas de expressões mais utilizadas durante o processo de psicodiagnóstico, porque, em geral, as crianças têm mais dificuldade em se expressar através da fala a respeito daquilo que as incomoda ou mesmo daquilo que lhes é desconhecido.


Ainda existem as brincadeiras propriamente ditas como infantis, tais como bonecos, bonecas pular corda, amarelinha, jogar bola, esconde-esconde, que são atividades que mantêm o corpo em movimento através de atividades físicas.


É importante ressaltar que não existe uma única forma de brincar com a criança, o que vale é respeitar cada fase em que ela se encontra, até porque possibilita aos pais e cuidadores levar aos profissionais de saúde se a forma de brincar está favorecendo ou não a criança, se há interação, diálogo, compreensão de como realizar cada brincadeira. Ou seja, o lúdico é uma das melhores estratégias de percepção acerca do desenvolvimento da criança. Brinque, se divirta, se permita entrar no mundo das crianças. E use isso como grande aliado no desenvolvimento geral do seu pequeno! Por Juliana Santos

Psicóloga


 
 
 

Commentaires


Rua Mar Del Plata, 251 - Jardim América
São José dos Campos | São Paulo

© 2023 HandTech Ltda. Todos os direitos reservados

bottom of page